18 maio 2008

CONFOTO - www.confoto.art.br/noticia_198.php

NOTÍCIA


A capital do Estado será palco durante todo o mês de maio, do Vitória Foto, uma proposta de fomento e divulgação da fotografia no Espírito Santo. Com seis exposições simultâneas e oficinas gratuitas, o evento vai reunir grandes nomes da fotografia, com o objetivo de registrar e divulgar as potencialidades regionais.
O público terá acesso a trabalhos de renomados profissionais, como o carioca Walter Firmo e o fotógrafo capixaba Rogério Medeiros, além de oficina oferecida pela ONG Observatório de Favelas, do Rio de Janeiro, voltada para a formação de fotógrafos na periferia.
O circuito fotográfico programado pelo Vitória Foto pretende destacar a tradição do Estado na área, cuja efervescência vem se consolidando desde a fundação do Foto Clube do Espírito Santo, em 1946. Tradição que se repete também na realização de oficinas fotográficas, espaços privilegiados para troca de experiências.
A primeira exposição programada pelo Vitória Foto será Abstrato Extrato, de Walter Firmo (RJ), com abertura no dia 8 de maio, às 20 horas, na Galeria Homero Massena, e visitação entre os dias 9 e 6 de junho. Considerado um dos maiores fotógrafos coloristas em exercício no Brasil, Walter Firmo, ministrará ainda o curso Criatividade na Cor, entre os dias 6 e 9 de maio, no Studio Base 40, em Fradinhos.
O resultado da oficina de Walter Firmo será exibido em projeção fotográfica aberta ao público, na Praça de Fradinhos, no sábado, dia 10 de junho às 19 horas.
No dia 13 de maio, será a vez da inauguração da exposição Guaramare: no mundo de Vicente Bojovski, do fotógrafo André Alves (ES), às 19 horas. A exposição ficará aberta ao público do dia 14 até 30 de maio, no Studio Base 40.
Já no dia 15 de maio será a vez de Rogério Medeiros (ES) abrir sua exposição Espírito Santo em Preto e Branco, também às 19 horas, na Galeria Francisco Schwartz, na Assembléia Legislativa. As fotografias ficarão expostas para visitação até 15 de junho.
Os fotógrafos do Observatório de Favelas, do Rio de Janeiro, trazem ao Estado a exposição A Favela vê a Favela, que será aberta do dia 17 de maio, a partir das 15 horas, no Píer Ilha das Caieiras, podendo ser visitada até o dia 1° de junho.
Juntamente com a abertura da exposição coletiva dos fotógrafos do Observatório de Favelas será apresentada uma projeção fotográfica com o resultado da oficina realizada por eles na Ilha das Caieiras. A oficina de formação fotográfica acontece de 13 a 17 de maio, no Centro Cultural Caieiras, voltada para jovens da periferia e professores da rede pública de ensino.
No dia 20 de maio, às 19 horas, o Vitória Foto abre a exposição comemorativa dos 62 anos do Foto Clube do Espírito Santo, que ficará no Espaço de Artes do Bandes, até o dia 15 de junho.
A programação encerra com a abertura da exposição fotográfica Mulheres de Tucum, de Edson Chagas (ES). A mostra será inaugurada em 30 de maio, às 20 horas, na Aliança Francesa, com visitação até o dia 15 de junho.
A programação do Vitória Foto chega para resgatar a fotografia no Espírito Santo, no intuito de introduzir o evento entre para o calendário cultural capixaba, se firmando como uma alternativa para profissionais e amantes da fotografia.

Fonte:

TV Gazeta

A região de São Pedro sob o olhar de crianças e adolescentes de Vitória
17/05/2008 - 17:58:18 - TV Gazeta


A favela com outros olhos. Adolescentes de São Pedro, em Vitória, participaram de uma oficina de fotografia e registraram o que mais gostam na região onde moram. O trabalho foi coordenado por um fotógrafo do Observatório Núcleo Imagem do Povo, que fica no Complexo da Maré, Rio de Janeiro. A garotada fez centenas de fotos.

Assista ao Vídeo


LINK:
http://gazetaonline.globo.com/tvgazeta/programas/estv/estv_materia.php?cd_matia=437470&cd_site=814

Folha Vitória

17/05/2008 às 18h02

Exposição mostra o Espírito Santo em Preto e Branco

Fotos:Divulg./Rogério Medeiros

Utilizando representantes dos mais diversos grupos étnicos presentes no Estado, o jornalista Rogério Medeiros expõe fotos que expressam exatamente o mundo como ele vê: em preto e branco. A exposição acontece a partir das 19 horas na Galeria Francisco Schwartz , na Assembléia Legislativa, e fica até o dia 15 de junho.

Em 40 fotografias, Rogério Medeiros pretende destacar os negros e descendentes europeus no painel racial brasileiro, a partir do Espírito Santo, que é considerado uma síntese do Brasil. Captadas em diferentes tempos, as fotos fazem parte do resultado de habituais e constantes peregrinações do fotógrafo pelos municípios capixabas.

Na entrevista abaixo, o jornalista conta como surgiu a iniciativa de divulgar a cultura capixaba por meio de exposições e livros e seus planos para o futuro.

- Como você começou a se interessar pela cultura capixaba?
Já nasci na cultura do Espírito Santo, com Hermógenes Lima Fonseca, no Folclore; Augusto Ruschi, no Meio Ambiente, no meio dos índios, e junto às etnias que vieram para cá. Essa sempre foi minha área de trabalho. Escrevendo e fotografando.

- Quais são seus objetivos ao estudar e divulgar aspectos culturais do Estado?
É uma visão jornalística, porque escrevo como jornalista e fotógrafo. Embora tenha trabalhado muito em jornais de fora, principalmente no Jornal do Brasil e Estado de São Paulo, o meu universo profissional sempre foi o Espírito Santo. Rodei o Estado inteiro e continuo rodando, porque tenho convicção de é que um dos povos mais bonitos desse País. Há aqui a síntese brasileira, principalmente do ponto de vista racial. Meus olhos sempre tiveram voltados para o elemento humano, que formou esse biótipo capixaba. Então meu objetivo sempre foi mostrar o Espírito Santo.



- Qual a importância de realizar trabalhos como essa exposição?
Eu não tenho hábito de expor em Vitória. Costumo expor nos locais onde fotografo. A mais recente delas foi no Porto de São Mateus, no norte do Estado, sobre os negros. Mas a “Espírito Santo em Preto e Branco” atende a um importante movimento da fotografia capixaba, que resulta nesse projeto Vitória Foto, que eu acho que deve ficar, pois a fotografia do Estado não perde para nenhum outro grande centro do País. E essa importância é mostrada em encontros dessa natureza, quando há confronto, no bom sentido, entre a fotografia daqui e a de outros estados.

- Como surgiu seu interesse pela publicação de livros?
O trabalho jornalístico também proporciona a você fazer um pouco de história, através de texto e fotografias. Daí surgiram os livros Maldição Ecológica, Ruschi, o Agitador Ecológico, e o Encontro das Raças.

- Você está desenvolvendo algum novo projeto?
Estou preparando um livro de índios e quilombolas e pretendo fazer a próxima exposição na aldeia dos índios Tupinikim, em Aracruz.

- Por que você utiliza a fotografia em Preto e Branco para retratar o Espírito Santo?
Porque enxergo o mundo em preto e branco.

- Você acredita que aspectos da cultura capixaba podem se perder com o tempo? Na medida em que entra a monocultura do eucalipto na vida de índios e quilombolas perde-se grande parte da cultura popular. Aí não tem mais o que fotografar, desapareceu. Essa é a trágica realidade do Espírito Santo. Em Conceição da Barra, no passado, existiam 180 grupos de Reis de Bois, hoje não tem nem 30. Os exemplos provam que a cultura se perde, com certeza.


Fonte:

www.folhavitoria.com.br/site/?target=noticia&cid=4&ch=7be802ebcf60ffa13ead4f5bc904ecc7&nid=43983

TV Gazeta

Exposição com fotos que dão água na boca
13/05/2008 - 14:45:31 - TV Gazeta


Uma exposição de dar água na boca. Lagostas, peixes, camarões, e toda a arte da cozinha de Vicente Bojovski estão na mostra do fotógrafo André Alves. As fotos fazem parte de um livro, que será lançado nesta terça-feira (13) na abertura da exposição.

A exposição faz parte do projeto Vitória Foto. O livro custa R$ 50,00, mas para ver as fotos não custa nada. A mostra está no estúdio base 40, no bairro Fradinhos, em Vitória até o próximo dia 30.

Assista ao Vídeo

LINK :

http://gazetaonline.globo.com/tvgazeta/programas/estv/estv_materia.php?cd_matia=435887&cd_site=814